Título: Histórias que nosso cinema contava sobre “homem que vira mulher”, “mulheres que gostam de outras mulheres” e “viadinhos”: a dissidência sexual e de gênero nas pornochanchadas (1976-1981)
Autoria: Gabbiana Clamer Fonseca Falavigna dos Reis
Orientação: Marlise Regina Meyrer
Doutorado em História
Pontificio Universidade Catolica do RS – PUC-RS
Data Defesa: 29/08/2022
Porto Alegre – RS
Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo investigar a presença da dissidência sexual e de gênero nos filmes de pornochanchada, a partir da análise das personagens lésbicas, travestis e gays, entre os anos de 1976 e 1981. As pornochanchadas são entendidas aqui como um subgênero cômico-pornográfico, realizadas, principalmente, eixo Rio-São Paulo, nas décadas de setenta e oitenta. De modo geral, caracterizavam-se por se tratar de crônicas/comédias de costumes, com simulação de atos sexuais, exploração do corpo feminino, piadas de duplo sentido e repetição de personagens-tipo. O cinema é operacionalizado aqui como objeto e fonte primária. Tomo de empréstimo a noção de cinema como tecnologia de gênero proposta por Teresa De Lauretis, a fim de tencionar as produções cinematográficas como aparatos construtores de práticas discursivas e compulsórias de gênero e sexualidade. A filmografia analisada é composta por seis filmes: Já não se faz amor como antigamente (1976), Gente fina é outra coisa (1977), Amada Amante (1978), Histórias que nossas babás não contavam (1979), Ariella (1980) e Me deixa de quatro (1981). Para a obtenção dos resultados, as metodologias utilizadas foram a Análise Fílmica e Análise de Conteúdo.
Palavras-Chave: Pornochanchadas, Cinema pornográfico, Dissidência sexual e de gênero, Estudos de Gênero, Estudos Queer, Cinema-história
Fonte: Catálogo de Dissertações e Teses Capes
Acesse o trabalho completo clique aqui