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A Vida Sexual (1901-1933) de Egas Moniz: um discurso médico-científico sobre os corpos sexuados

Título: A Vida Sexual (1901-1933) de Egas Moniz: um discurso médico-científico sobre os corpos sexuados

Autoria: Eliza Teixeira de Toledo

Orientação: Ana Carolina Vimiero Gomes

Mestrado em História

Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

Data da defesa: 12/02/2015

Belo Horizonte – MG

Resumo: Pretendemos na presente dissertação analisar a construção de noções de sexualidade normal e patológica que o neurologista português Egas Moniz (1874-1955) organizou nos dois tomos da obra A Vida Sexual (1901-1933), um discurso construído a partir da interseção entre diferentes campos do conhecimento, tais como a psiquiatria e a psicanálise. Propomos uma análise histórica do contexto de produção da obra e de seu conteúdo segundo um viés de gênero. Através desse viés, procuramos problematizar uma produção médica que determina padrões de sexualidade sadia e patológica ancorados em um modelo de diferenciação sexual elaborado no ocidente, com contribuição dos discursos médicos, desde o século XVIII. Acreditamos que ao categorizar o que era considerada uma sexualidade desviante e passível de controle clínico, Moniz, como ampla uma bibliografia produzida nesse contexto, buscou também normatizar condutas sociais das mulheres, respondendo a contestações em torno dos papéis de gênero vigentes no momento de produção da obra.

Palavras-Chave: Gênero, sexualidade, história das doenças, história da medicina

FonteRepositório UFMG

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