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O cinema interseccional de Adélia Sampaio

Título: O cinema interseccional de Adélia Sampaio

Autoria: Bárbara Brognoli Donini

Orientação: Cristina Scheibe Wolff

Mestrado em História

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Data da Defesa: 17/12/2021

Florianópolis – SC

Resumo: Nesta dissertação procuro compreender a complexidade da obra da cineasta Adélia Sampaio, primeira mulher negra a dirigir um longa metragem de ficção no Brasil, a partir de três movimentos cinematográficos: Cinema de Mulheres, Cinema Lésbico e Cinema Negro. Esses três movimentos, que se dão a partir da década de 1970 no Brasil, são contestadores de uma ordem hegemônica masculina, heterossexual e branca, e buscaram novas formas de representações que escapassem àquelas construídas através de ideais da branquitude e da heteronormatividade compulsória. Para isso, serão analisados filmes produzidos em contexto nacional, que foram enquadrados em um dos movimentos cinematográficos estudados. O longa-metragem de Adélia Sampaio, Amor Maldito, foi um marco para esses movimentos, mesmo não sendo reconhecido pela historiografia como tal. Sua obra, por unir esses três movimentos, deve ser considerada como parte construtora de um cinema interseccional, feito por uma cineasta negra e mulher, sendo protagonizada por um casal lésbico. Amor Maldito une os três movimentos cinematográficos já citados em um só, interligando-os de maneira complexa, artística e política.

Palavras-Chave: Cinema Negro, Cinema Lésbico, Adelia Sampaio

Fonte: Catálogo de Dissertações e Teses Capes

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