Menu Close

Dzi Croquettes: invenções, experiências e práticas de si – masculinidades e feminilidades vigiadas

Título: Dzi Croquettes: invenções, experiências e práticas de si – masculinidades e feminilidades vigiadas

Autoria: Natanael de Freitas Silva

Orientação: Fábio Henrique Lopes

Mestrado em História

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ

Data da Defesa: 19/05/2017

Seropédica – RJ

Resumo: Como uma constelação de corpos falantes e desejantes, produzindo deslocamentos, dispersão do gênero e do indivíduo, assim posso caracterizar os Dzi Croquettes. Em um período de grande efervescência e criatividade no campo das artes (teatro, literatura, música), dos costumes e dos hábitos como a liberalização sexual, mas também de controle, censura, repressão e violências, entre pelos, barbas, purpurinas e paetês, os Dzi Croquettes, nos anos 70, com suas performances artísticas marcadas pela ambiguidade de gênero, numa fusão de teatro e humor, com passos fortes, danças e rebolados e combinando, de maneira inusitada, meias de futebol com salto alto, sutiãs com peitos cabeludos, cílios postiços com barbas, borravam as históricas fronteiras de gênero. Não por acaso, eles diziam: “Nós não somos homens, nem somos mulheres. Nós somos gente, gente computada igual vocês!” Em vista disso, o meu objetivo é historicizar os sentidos atribuídos às experiências de masculinidades e feminilidades em Dzi Croquettes. A partir de uma aporte teórico pós-estruturalista, me aproprio de algumas das proposições de autores como Michel Foucault, Joan Scott e Judith Butler, para pensar como as experiências e posições de identidade generificadas são forjadas historicamente e, em que medida os Dzi Croquettes ajudaram a desestabilizar a heteronormatividade e um projeto/desejo de homogeneização social engendrado pelos “podres poderes” durante a ditadura.

Palavras-Chave: Dzi Croquettes; masculinidades; ditadura; experiência

Fonte: Catálogo de Dissertações e Teses Capes

Acesse o trabalho completo clicando aqui

Posted in 2017, dissertação, RJ, UFRRJ

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *